A Historia de Uma Bota Perdida – E de Um Cara Sem Rumo

A História de Uma Bota Perdida – E de Um Cara Sem Rumo
Nem toda história começa com um final feliz. Algumas começam com um cara sem dinheiro, sem rumo e sem saber onde vai dar. E essa aqui é uma dessas.
Eu estava vivendo uma fase muito doida da minha vida. Nada de drogas. Apenas aqueles momentos malucos em que a gente se sente perdido, sem saber pra onde ir, sem ter a quem recorrer. Sem grana, sem perspectiva, sem ninguém pra trocar uma ideia. A única coisa que me consolava era pensar que nascemos sozinhos e morremos sozinhos.
Que merda de pensamento. Mas no fundo, não era depressão. Era falta de grana. Falta de oportunidade, talvez.
Sem rumo, andei pelo bairro. Vi de longe uma loja de roupas usadas. Não tinha nada pra fazer mesmo, e sem dinheiro… resolvi entrar. Andei pelos corredores, mexi em alguns casacos de couro, olhei umas botas, mas nada me chamou atenção. As camisas, então? Pelo amor de Deus. Horrorosas. Cada uma pior que a outra. Aquelas estampas que só servem pra palhaço de festa infantil ou figurino de novela mexicana dos anos 90.
Foi aí que, do nada, ouvi uma voz:
“Ei, você aí… você mesmo!”
Olhei. Era a dona da loja. Morena, uns 35 anos, cabelo cacheado, um olhar que prendia. Pra mim, com meus 22, ela parecia aquela tia gostosa da família que a gente nunca pode se atrever a conquistar.
“Vem aqui! Me ajuda a colocar essas caixas no lugar.”
Não tinha nada pra perder. Fui.
O “lugar” era no alto de uma prateleira. Peguei a primeira caixa e subi numa escada velha. Fiz uma força do caralho pra colocar lá em cima. Mas não era só uma caixa. Eram sete.
Ela me olhava. E eu olhava pra baixo. Via seus peitos generosos, cobertos por uma camiseta, mas na minha cabeça, eu via mais. Ou achava que via. Ou queria ver.
Quando terminei, perguntei:
"Tem mais alguma?"
"Não."
Não sei se achei bom ou ruim. Eu queria mais.
“Você quer um emprego?”
Fiquei sem resposta. Minha cabeça estava uma merda. Me sentia sem forças, sem ânimo. Mas ali, naquele momento, me senti forte pra caralho. Sem depressão, sem dúvida. Apenas vontade.
Me perguntei se valia a pena trabalhar num brechó de roupas usadas. Seria esse o meu destino?
Mas quando olhei pra Dona Lu, toda morena, linda, cacheada, com aquelas pernas lisas, só pensei em uma coisa: sim.
"Quero trabalhar."
“Então venha amanhã, às 8h.”
No dia seguinte, eu estava na porta do brechó às 7h30, esperando aquela mulher maravilhosa. Eis que, às 8h05, aparece… um infeliz.
Magro, feio, com um bafo dos infernos, daqueles que parecem um misto de cigarro, café e desleixo.
"Dona Lu pediu pra você arrumar as caixas lá no fundo."
Puta merda. Cadê Dona Lu? Cadê minha motivação? Cadê aqueles seios maravilhosos?
Que merda eu tinha feito?
Senti vontade de largar tudo e ir embora. Eu estava ali por causa dos peitos da Dona Lu, não por causa das caixas. E agora, nem peitos, nem motivação.
Mas foda-se.
Arrumei as caixas. Tentei manter a cabeça longe daquilo. Fui ao banheiro, pensei em Dona Lu. Quase fiz besteira, mas antes que pudesse…
BUM!
Um barulho gigante veio da loja.
Corri. O infeliz estava debaixo de uma prateleira, gritando:
"Pega ladrão! Corre atrás dele!!!"
Puta que pariu.
Meu primeiro dia já começava assim.
Saí correndo. Corri pra caralho. Peguei o filho da puta pelo pescoço e falei:
"O que você roubou?"
O cara, um tiozão de uns 42 anos, tremendo, me entregou uma sacola.
Dentro, uma bota.
Mas não qualquer bota. Um pé 41, outro 42. Cada um de uma cor.
"Nem pra roubar um par certo, desgraçado?"
O cara fugiu, e eu fiquei ali, segurando aquela bota. Ela era foda.
Couro marrom estonado, solado bruto, forrada inteira em couro. Nunca tinha visto algo assim. Devia ser importada.
Calcei o pé 42. Encaixou como uma luva.
Voltei pra loja. O bafo de onça ainda estava no chão. Arrumamos a bagunça, e então eu tinha uma nova missão na vida: encontrar o outro pé daquela bota 42.
Passei o dia inteiro procurando. Nada.
No dia seguinte, às 7h30, eu estava lá. Não pra ver Dona Lu. Não pra imaginar seus seios generosos.
Eu estava ali pra encontrar aquela bota.
E agora, meu amigo, só falta você adivinhar a marca dessa bota.
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